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Pressionado por anistia, Motta diz que ‘democracia é discutir com líderes pautas que devem avançar’
O presidente da Câmara é cobrado diretamente pela oposição, que financia a pauta, e pela base governista, que quer enterrar qualquer debate sobre anistia
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a indicar que qualquer decisão sobre o avanço do projeto de lei que anistia envolvidos nos atos de 8 de janeiro deve ar por decisão do colégio de líderes, que são as representações partidárias na Casa.
Motta não citou a pauta, mas se manifestou no momento em que é pressionado diretamente pela oposição, que financia a pauta, e pela base governista, que quer enterrar qualquer debate sobre anistia.
“Democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho. É preciso também ter responsabilidade com o cargo que ocupamos, pensando no que cada pauta significa para as instituições e para toda a população brasileira”, disse Motta em suas redes sociais.
Nesta semana, o presidente da Câmara decidiu ampliar seu “feriadão” e se ausentar do trabalho. De acordo com a equipe de Motta, ele está em viagem particular e não divulgou o destino. O vice-presidente da Câmara, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), é quem comanda a Casa.
Altineu é um dos articuladores da anistia junto ao líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), que protocolou na segunda-feira (14) um requerimento que pede a urgência da proposta. O documento precisa, agora, ser votado pelo plenário para que o projeto tenha rito acelerado.
O colégio de líderes se reúne semanalmente, nas manhãs de quinta-feira. Na última semana, Motta cancelou a reunião. O presidente da Câmara também dispensou os deputados de estarem presencialmente em Brasília nesta semana em função da Semana Santa e liberou votações por um aplicativo eletrônico.