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Polícia ocupa Cabana do Pai Tomás para conter aliança de traficantes de BH e RJ
Uma força-tarefa teve início nesta terça-feira (23 de janeiro), e até o fim da manhã três pessoas haviam sido presas

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) realiza uma operação para conter a ação de criminosos no Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte. Entre os alvos estão membros da facção Terceiro Comando Puro (T), do Rio de Janeiro, rival do Comando Vermelho (CV). Uma força-tarefa teve início nesta terça-feira (23 de janeiro), e até o fim da manhã três pessoas haviam sido presas, entre elas uma em saída temporária, popularmente conhecida como “saidinha” - benefício previsto na Lei de Execuções Penais 7.210/1984 para presos em regime semi-aberto.
"Há uma tentativa de estabelecimento de traficantes de outros estados em Minas Gerais, mas não estão conseguindo. Importante que todos os que estão cometendo algum delito saibam que estamos aqui pela população de bem. Essas pessoas não terão paz com a ação da polícia", informou a Major Layla Brunella, porta-voz da corporação do estado.
A operação teve início no dia 8 de janeiro, após um ônibus ter sido queimado na avenida Amazonas, próximo a estação de metrô da Gameleira, na região Oeste da capital. O veículo foi incendiado em protesto a morte de um dos traficantes, que atuava no Cabana do Pai Tomás. Segundo a polícia, o coletivo foi queimado por ordem da Sala Vip, uma facção criminosa de Belo Horizonte, que atua de forma conjunta com o Terceiro Comando Puro (T), do Rio de Janeiro.
"Essa operação é uma resposta para a sociedade de bem. Nós tivemos uma ocupação logo após esse ato, por dez dias, e agora estamos reforçando essa presença policial para mostrar a população que ela tem em quem confiar. Estamos à disposição dessas pessoas e também para deixar claro ao traficante, ao homicida e ao criminoso, de forma geral, que ela continuará sendo importunada pela polícia, vamos demonstrar força sempre que necessário", acrescentou a Major.
A operação conta com viaturas, aeronaves, drones e o POE - um caminhão de patrulhamento ostensivo elevado, que dispõe de câmeras e permite vigilância de todo o espaço. Os trabalhos, segundo a polícia, irão continuar, sem previsão de término. A PMMG também garante que a operação não será afetada pelo Carnaval.
"O nosso trabalho, que antecede o nosso Carnaval, facilita o nosso trabalho durante a folia. Vários traficantes são presos, motos e outros veículos utilizados para o cometimento de crimes também são apreendidos, então nós temos um ganho até o Carnaval. Essa operação, por tempo indeterminado, não gera um prejuízo para a folia. Ela é parte de um planejamento conjunto", finalizou a Major.
Até o momento, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) não possui um balanço referente a quantidade de presos e de materiais apreendidos.