A busca por Ivanda Aparecida Viana, de 57 anos, mulher desaparecida desde o último domingo (1º) em Belo Horizonte, ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (4). A família foi informada de que um corpo com características semelhantes às de Ivanda havia sido localizado. No entanto, após comparecerem ao hospital para o reconhecimento, as filhas confirmaram que não se tratava dela.
“Graças a Deus não era ela”, afirmou Natália Viana, uma das filhas da mulher desaparecida. A notícia provocou um misto de alívio e continuidade do sofrimento da família, que segue em busca de respostas.
O desaparecimento
Ivanda foi vista pela última vez por volta das 21h do domingo, quando saiu de casa no bairro São Cristóvão, região Noroeste da capital mineira, acompanhada do ex-namorado. Desde então, não deu mais notícias.
A Polícia Civil de Minas Gerais foi acionada na segunda-feira (2) e iniciou as investigações com a emissão de alerta nos sistemas de segurança, buscas em hospitais e centros de saúde e divulgação de cartaz de desaparecimento.
Em entrevista ao Super, Sheroen Lucas, de 29 anos, outra filha de Ivanda, relatou a angústia desde o desaparecimento. “Na segunda-feira que eu me dei conta, que foi quando minha irmã ligou e disse que ela não tinha voltado. Falei pra ela que não era possível, que a mãe não era disso, mas as horas foram ando e percebi que a coisa era séria mesmo”, contou.
Segundo relatos da família, mensagens encontradas no celular de Ivanda mostram que o ex-namorado pediu dinheiro a ela. Mesmo após uma transferência, ele teria considerado o valor insuficiente. Uma testemunha relatou à família que viu o casal discutindo em um ponto de ônibus naquela noite.
O ex-companheiro afirmou por telefone, em três oportunidades, que teria deixado Ivanda no local. A versão foi relatada à polícia, mas sem detalhes conclusivos.
No momento do desaparecimento, Ivanda vestia uma blusa de frio cinza, uma blusa branca por baixo, calça cinza e tênis lilás e branco.
A Polícia Civil segue investigando o caso. As investigações seguem em andamento. A PCMG solicita à população que, caso identifique a mulher, informe gratuitamente pelo número 0800 2828 197. A identidade e quaisquer outros dados do informante são preservados.