O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, se envolveu em mais uma polêmica neste final de semana, após a partida contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Ao final da partida, Abel trombou com um cinegrafista quando saía em direção ao vestiário e reclamou do tema na coletiva.

Não foi a primeira vez que algo assim aconteceu entre o técnico e algum cinegrafista, e até por isso, o português falou sobre o assunto na coletiva, pedindo mais privacidade na área técnica. Galvão Bueno, durante o programa "Galvão e amigos", na Band, não perdoou e mandou um recado para Abel.

— Não pode fazer isso. Não pode desrespeitar repórter em entrevista coletiva. Quando se ganha é muito fácil falar que o trabalho foi muito bem feito. Quando se perde, se escolher atrás da palavra ou partir para agressão, resposta mal-educada.

Galvão Bueno também saiu em defesa do cinegrafista, que se desequilibrou após levar o encontrão de Abel Ferreira.

— O rapaz ali está trabalhando, viu? O rapaz ali carrega um peso. Ele tem um risco com aquele equipamento que custa muito caro.

Ainda no programa, Galvão se manifestou sobre as especulações de uma possível chegada de Abel Ferreira na Seleção Brasileira, antes da vinda de Carlo Ancelotti.

— Um técnico de Seleção Brasileira não pode fazer isso. Se fosse ele o técnico escolhido para a Seleção Brasileira, eu teria sido literalmente contra, por todas as más atitudes de falta de respeito que ele toma em sequência. Isso não se faz, Abel. É muito feio fazer isso, viu Abel? Você gosta muito de criticar os outros. Pense quando chegar em casa, bote a cabeça no travesseiro.

A fala de Abel Ferreira sobre o encontrão na coletiva

Abel Ferreira trombou com um cinegrafista ao sair de campo após a derrota do Palmeiras para o Cruzeiro por 2 a 0, na noite deste domingo (1º), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Durante entrevista coletiva, o português reclamou do acontecimento e pediu maior privacidade na área técnica.

Abel Ferreira - Palmeiras
Foto: Marcello Zambrana/AGIF Abel Ferreira, técnico do Palmeiras

- Não é a 1ª, 2ª nem a 3ª vez que eu saio do banco e tem uma câmera na minha frente. Aconteceu no jogo contra o São Paulo e hoje aconteceu a mesma coisa, quando ei e fui contra o câmera. Peço, e não é a primeira vez, parece que querem estar dentro do meu bolso, dentro do meu banco - reclamou o treinador antes de continuar.

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- Ele (cinegrafista) não tem que estar ali, tem que estar no lugar certo, não é ao lado ou atrás do treinador do Palmeiras.

Na sequência, Abel voltou a pedir espaço para se dirigir ao banco de reservas após o apito final, atitude que já é padrão do treinador ao término das partidas.

- E hoje, quando vou sair novamente, porque já sabiam que não iriam mais gravar imagens, se me dão licença, porque sabem que, quando acaba o jogo, eu vou direto para o vestiário… Se, pelo menos, saíssem do meu caminho, para eu não esbarrar e não ter que desviar... finalizou irritado.