BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou, às 9h deste sábado (21), para Nova York, nos Estados Unidos. Ele irá discursar, na terça-feira (24), da 79ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) e deve retornar ao Brasil um dia depois, na quarta-feira (25).

O tema do meio ambiente deve ser pauta no evento - e abordado no discurso de Lula - no momento em que o Brasil a por uma crise climática e uma onda de incêndios de difícil controle.  

Antes de embarcar, o presidente endureceu as multas já existentes e criou outras novas para quem causas queimadas ilegais no país. As medidas foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União na noite de sexta-feira (20). 

Lula também deve abordar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, a principal iniciativa do Brasil à frente do G20 (grupo de 19 grandes economias globais, mais a União Europeia e a União Africana). A Aliança foi lançada em 24 de julho e vem sendo reforçada pelo governo brasileiro. 

Em seu discurso na edição do ano ado, Lula afirmou que quer alcançar a igualdade racial no país e que o Brasil está à frente na transição energética. Além disso, condenou a desigualdade social e climática no Sul global.    

Após discursar na abertura da Assembleia Geral, Lula e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, irão coordenar um encontro chamado "Em defesa da democracia, combatendo os extremismos". O evento deve reunir chefes de Estado e de governo que estarão na ONU.

A viagem também deve contar com uma série de reuniões na agenda de Lula. O presidente deve se encontrar individualmente com Sánchez, com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com o premiê da Alemanha, Olaf Scholz. A informação é da CNN. A agenda oficial, no entanto, ainda não divulgada.