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Câmara aprova urgência para acelerar aprovação de projetos que protegem agro
Presidente Hugo Motta incluiu propostas na pauta do plenário após registro de foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul
BRASÍLIA — O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (26) os requerimentos de urgência que aceleram a tramitação de duas propostas para proteger o agro brasileiro diante da ameaça da gripe aviária.
A perspectiva é que os projetos de lei apresentados pelos deputados Domingos Sávio (PL-MG) e Jerônimo Goergen (PP-RS) sejam aprovados até quinta-feira (29), já que o regime de urgência os dispensa de serem analisados pelas comissões.
Essas propostas entraram na pauta depois da reunião do colégio de líderes da semana ada. A inclusão atende a um desejo do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de responder à emergência sanitária que acomete o Sul do país e também a um pedido do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Ele sugeriu que o Congresso destravasse propostas para colaborar com os produtores afetados pela interrupção da exportação de frango para muitos dos países compradores da carne brasileira. O intuito é diminuir o prejuízo provocado pelos casos de gripe aviária.
A principal proposta entre as duas nesse cenário é o projeto de lei de Goergen. O deputado propõe a criação do Fundeagro, um fundo para prevenção e proteção do agro contra calamidades. Esse mecanismo serviria tanto para proteção contra emergências sanitárias, como a própria gripe aviária, quanto para minimizar o impacto de eventos climáticos severos; as secas e enchentes, por exemplo. A proposta prevê que sejam concedidos subsídios para produtores afetados pelas emergências.
O Fundeagro será alimentado por doações, convênios, contratos e acordos, e ainda com recursos do Orçamento. A proposta garante que 1% do valor arrecadado pelo governo com os produtos agropecuários seja destinado ao fundo.
O segundo projeto é do mineiro Domingos Sávio. Ele propõe a criação de indenizações para duas categorias de servidores federais: os auditores fiscais agropecuários e os servidores contemplados pelo PCTAF — o Plano de Carreira dos Cargos de Atividades Técnicas e Auxiliares de Fiscalização Federal Agropecuária.
As indenizações são dirigidas aos servidores que rejeitarem o repouso remunerado para continuar à disposição. "O serviço voluntário é uma forma de se resolver problemas decorrentes da falta de servidores em atuação", justificou o deputado.