54 anos de um campeão de audiência
Um dos mais bem sucedidos produtos da Chevrolet no Brasil, o Opala, está comemorando aniversário, conheça sua história
Novembro marcou a trajetória da General Motors do Brasil, foi neste mês, no distante ano de 1968, que a montadora da gravatinha apresentava, durante a IV Edição do Salão do Automóvel de São Paulo, seu primeiro veículo de eio produzido no país.
Aniversariante
E para comemorar os 54 anos de sua primeira aparição pública vamos, neste tradicional encontro das quartas-feiras, comentar curiosidades acerca desse momento ímpar para a indústria automobilística em geral.
Campanha publicitária
O título acima é exatamente o slogan que foi usado na campanha publicitária de apresentação do primeiro automóvel de eio fabricado pela montadora americana no Brasil.
Nome
Outra curiosidade sobre o modelo é que o nome foi escolhido em um concurso interno onde participaram parte dos milhares de colaboradores da GM. Mas, apesar da chancela contar com a simpatia do corpo diretor da empresa, não foi assim, de uma forma tão espontânea e democrática, a ratificação da alcunha Opala para batizar o carro.
Furo
A culpa foi atribuída à imprensa que, como sempre, em seu papel de antecipar a notícia, descobriu através de fontes na fábrica o que rolava nestes bastidores e não hesitou em publicar. Vale a pena saber na íntegra como aconteceu todo este imbróglio.
Há 54 anos
Publicamos, em seguida, parte do material de divulgação (ou press-release) distribuído aos jornalistas especializados que cobriam o setor há cinquenta e quatro anos: “Um bom carro precisa também de um bom nome”. É uma questão de imagem, de que nos falem com entusiasmo os peritos em psicologia de vendas.
Batismo
Ao produzir seu primeiro automóvel de ageiros, a General Motors do Brasil deixou para depois de solucionadas todas as questões de caráter tecnológico, industrial e comercial, o batismo desse carro. Em janeiro do corrente ano, já em plena escalada final do projeto, o Chevrolet brasileiro ainda estava sem nome.
Batido o martelo
Em uma reunião a diretoria escolheu o nome oficial e definitivo do carro. Dois anos antes a fábrica realizou uma coleta de sugestões entre seus funcionários. Centenas de nomes foram classificados e depois de uma cuidadosa triagem restaram apenas seis. Um deles era justamente "Opala". Segundo o material distribuído na ocasião, o nome vazou e foi publicado.
Noticia espalhou
A notícia ganhou coro e na seqüência muitos outros jornalistas embarcaram na informação, am embaixo e confirmaram, em seus espaços, que Opala era mesmo o nome escolhido. Mas a montadora não confirmava oficialmente se procedia de fato com o que a imprensa afirmava com a certeza daqueles que formam a opinião.
Coincidência?
Opala, além de ter caído no gosto do público, era também o nome de uma pedra preciosa ou uma junção de parte das palavras Opell e Impala, sendo assim, não restou alternativa à direção da montadora que confirmou como sendo mesmo Opala o nome daquele que viria ser um verdadeiro ícone em nossa indústria.
Adeus Opala
O modelo deixou saudades ao ter sua produção encerrada, em 1992, depois de serem montadas quase 1.000.000 de unidades. Muitas delas, ainda hoje, em excelente estado de conservação e estão supervalorizadas no mercado de antigos. (RC)