SÃO PAULO - Uma noite onde o jazz abraçou a diversidade de estilos, do hip hop, ando pelo gospel e fluindo pelo soul e R&B. Foi nessa rica miscelânia musical que a segunda noite do C6 Fest preencheu o auditório Ibirapuera, em São Paulo, nessa sexta-feira (23), se despedindo do espaço – a partir deste sábado (24), o evento toma conta do Parque Ibirapuera.
Se o experimentalismo que o jazz contemporâneo permite a criação estilística, o baterista norte-americano Kassa Overall eleva o gênero a outro patamar. Responsável por abrir os trabalhos da noite, o músico - também rapper e produtor – conduziu o público a uma experiência única, onde o hip hop preencheu a casa com uma sonoridade rica e empolgante.
Kassa Overall empolgou a plateia com uma sonoridade hip hop e jazzística muito rica. Foto: C6 Fest/Divulgação
Acompanhado por piano, sopro, contrabaixo e percussão – e cumpre dizer cada qual instrumentista repletos de virtuosismo -, Kassa, com suas rimas e baquetas, conduziu a audiência com sua música diversa, onde jazz e hip hop se encontram com maestria e eando pela sua discografia, em especial “Animals”, seu mais recente álbum de estúdio, lançado em 2023.
Clássico e com louvor
Na sequência, mais um baterista norte-americano tomou conta do auditório Ibirapuera. Brian Blade trouxe sua Fellowship Band para levar ao público uma sonoridade clássica do jazz, mas também repleta de tradições da música negra dos Estados Unidos.
Filho de um pastor batista, o compositor e instrumentista nascido na Louisiana navega entre a música gospel e o jazz tradicional, sem deixar de lado o experimentalismo que o gênero permite.