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Internação de crianças por síndrome respiratória cai em BH, mas hospitalização de adultos preocupa
Secretário de Saúde, Danilo Borges descarta que situação na capital esteja 'fora de controle', mas reforça necessidade de cuidados
Quase um mês após a Prefeitura de Belo Horizonte decretar situação de emergência em saúde pública por conta do aumento de atendimentos por síndromes respiratórias graves, as internações ainda preocupam a istração municipal. De acordo com o secretário de Saúde, Danilo Borges, o "pior momento" em relação ao público infantil parece estar ando, entretanto, os casos envolvendo os adultos ainda são altos. O titular da pasta participou de uma ação de vacinação de alunos da rede municipal na manhã desta terça-feira (27 de maio), no bairro Grajaú, região Oeste da capital mineira.
Quando foi decretada a situação de emergência, a Secretaria Municipal de Saúde informou que, em abril, 63.217 pacientes foram atendidos com esse diagnóstico na capital. A quantidade representa um aumento de 48,97% em relação aos 42.435 atendimentos feitos na rede em março.
📍 SAÚDE PÚBLICA — O secretário municipal de Saúde, Danilo Borges, afirmou nesta terça-feira (27) que os casos graves entre crianças começaram a reduzir, mas o cenário ainda é preocupante entre os adultos. A tendência, segundo ele, é de que os números continuem elevados até, pelo… pic.twitter.com/BPxWVW6GOr
— O Tempo (@otempo) May 27, 2025
Conforme Borges, os dados indicam que a situação envolvendo o público infantil demonstra melhoras, mas ainda há alto índice de internação do público adulto. Ele lembra que, com a proximidade do inverno e mais dias frios, a tendência é que os casos se mantenham até, pelo menos, a primeira metade de julho.
Como o secretário ressalta, o decreto de emergência permite que a istração municipal lance mão de serviços de saúde e possa contratar profissionais de forma mais ágil. Entretanto, por estar em vigência, não significa que a situação estaria "fora do controle".
"A gente ainda tem um número muito grande de ocupação dos leitos dos adultos, mas a gente começa a ver uma melhora da ocupação dos leitos infantis, também porque a gente teve um incremento muito forte nesses leitos infantis e o incremento dos leitos dos adultos começaram a acontecer mais intensamente da última quinta-feira para cá. A situação está sob controle, mas a gente ainda está alerta. Não é momento de baixar a guarda e de deixar de lado nenhuma das estratégias, seja a vacinação, seja o reforço das equipes nas nossas unidades de saúde, seja o estudo de novas aberturas de novos serviços. Porque, como eu disse, a gente ainda tem muitos dias de frio pela frente."