O Deus Amadeus

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais levará ao palco do Centro Cultural do Tribunal Regional do Trabalho – TRT/MG, Centro, maravilhas do período classicista. Regido pelo maestro André Brant, o concerto trará o grande nome do movimento, Wolfgang Amadeus Mozart, ao lado de dois compositores centrais do período: Antonio Salieri e Joseph Haydn. A apresentação acontece, hoje às 19h, com entrada gratuita.

Amadeus e os outros

Serão apresentadas três peças, uma de cada autor. O espetáculo se inicia com a abertura da ópera “Les Danaïdes”, de Salieri. Autor rotulado por invejar e prejudicar Mozart – fama reforçada pelo filme “Amadeus” (1984) - Salieri teve sua obra eclipsada pelo senso comum. Entretanto, cada dia mais, seu trabalho aparece como uma grande contribuição italiana para a música de concerto.

Amadeus na veia

De Mozart, “Sinfonia Concertante para Violino, Viola e Orquestra”, uma das obras-primas do gênero, executada na íntegra, com participação de solistas da própria orquestra: Alexandre Kanji (violino) e Wender Marques (viola). Finalmente, a “Sinfonia nº 100” de Haydn. Apelidada de “Sinfonia Militar”, por causa da percussão (triângulo, pratos e bombo), sugerindo uma marcha de guerra.

Bôhho House

Em noite marcada por encontros e beleza, a Bôhho celebrou cinco anos, no Bebedouro 356. Presentes; clientes, influenciadores e imprensa, em um ambiente para refletir a essência da Bôhho: leveza e autenticidade. Jéssica Santos, diretora criativa da marca, apresentou a nova coleção. As peças revelam formas fluidas, tecidos sustentáveis e uma estética limpa e atemporal, reafirmando os pilares da grife.

Cidades perdidas

Metrópoles oferecem muita coisa boa, mas têm também o lado ruim que pode até indignar. Por exemplo, BH é a terceira capital do Brasil com maior população de rua. Basta andar e ver essa triste e covarde realidade, que pode ser comprovada pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua da Universidade Federal de Minas Gerais - OBPopRua/POLOS-UFMG.

Cidades da perdição

Nos calores de março de 2025, mais de 300 mil pessoas viviam nas ruas, avenidas, sob pontes e viadutos do Brasil. Desse número assustador, quase 15 mil, em BH. Já no estado de Minas, mais de 30 mil “cidadãos” moravam e sofriam nas ruas. 15 ou 30 mil seres humanos vivendo como mendigos é uma vergonha, é mais gente que a população de muitas cidades.

Cidades e solidariedade

Por falar em pessoas sem teto, com o frio, os três shoppings da Multiplan são pontos de coleta da campanha “Calor Humano”, do Serviço Social Autônomo - Servas. Os itens arrecadados serão destinados a instituições socioassistenciais que prestam apoio a crianças, idosos, pessoas em situação de rua e famílias que vivem em áreas de vulnerabilidade social em Minas.

Cidades e dignidade

Os clientes podem doar cobertores, pares de sapatos e meias, casacos, camisas de mangas longas, calças, gorros, cachecóis e luvas. Também são aceitas ainda doações via PIX. Segundo o Servas, não serão aceitos itens impróprios para uso, como calçados sem par, tênis rasgado, meias furadas ou peças com mau odor e em estado de deterioração.  Lixo não!